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 Minha ficha de aprendiz: Hole Wolf Shepard

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Heron0




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Data de inscrição : 15/09/2012

Minha ficha de aprendiz:  Hole Wolf Shepard Empty
MensagemAssunto: Minha ficha de aprendiz: Hole Wolf Shepard   Minha ficha de aprendiz:  Hole Wolf Shepard Icon_minitimeSáb Set 15, 2012 7:41 pm

Nome: Hole Wolf Shepard (pronuncia-se Roule)
Sexo: Masculino
Idade: 20
Nação/Cidade: Cidade da República
Elemento de dobra: Água

Atributos
|Força: 1
|Resistência: 2
|Agilidade: 2
|Energia vital: 000/300

Nível de dobra:

2/5 Teoria

1/5 Prática



Itens: Um cantil de 2l para domina a água.


Aparência física: Seus cabelos, apesar de escondidos pela veste de pele de lobo, são de cor marrom e compridos até a altura de seus ombros. Possui uma barba cheia e de certa forma comprida. Seu físico é definido, principalmente seus braços, antebraços, ombros e peitoral. Seu punho é grande e seus ossos largos e resistentes. Possui a altura de 1,88 metros, e não sabe ao certo seu peso, provavelmente algo entre 98 e 105 kg, devido aos músculos e a larga estrutura óssea. Como visto em imagem, usa uma vestimenta diferenciada, que é explicada na história do homem
Aparência psicológicas: Não sou de muita conversa, devido a tudo que acontecera comigo recentemente. Não confio fácil nas pessoas e definitivamente não sou flor que se cheire. Mulheres, para mim, são seres frágeis que necessitam do homem para garantirem sua sobrevivência no mundo cruel de hoje. Tenho pavor de homens que não honram as mulheres e sem piedade aniquilei todos os desse tipo que já cruzei em minha vida.

Nome do pai: Shepard Sun
Nação/Cidade do pai: Na própria Cidade da República
Nome da mãe: Sabrina Wolf
Nação/Cidade da mãe: Na própria Cidade da República também.
Extras: Ana (meu primeiro amor); Jack (meu primeiro amigo); Joshua (irmão de Jack); homem do fogo (namorado de Ana).

História:


Nada conhecia sobre minhas origens, exceto a história de meu pai. Homem decidido e com uma ideologia a seguir, Shepard ocupava um posto importante em um movimento revolucionário: o grupo Equalista. Não sendo dominador de nenhum dos elementos naturais, tal homem se viu convencido pelos discursos esperançosos e reivindicantes de Amon, tornando-se então, um membro do temido grupo. Minha mãe, filha de um artesão, me contara muito pouco sobre seu envolvimento com Shepard, pois tudo o que eu sabia sobre meu pai eram informações que descobri por livre e espontânea curiosidade, me escondendo por trás das portas durante conversas importantes em casa e seguindo-o até os galpões de reunião deles. Segundo ela, se conheceram por acidente, quando meu pai fora atacar a pequena loja do meu avô materno, buscando vingança por ele ser um dominador de água da Tribo do Norte. Amon teria colocado nas mentes insanas que dominadores de água eram uma raça a ser exterminada na terra (provavelmente para que ele se tornasse o último deles, não tenho informações necessárias sobre isso). E então, meu pai, comovido pela pequena garota a chorar nos cantos pelo assassinato de seu pai, levou-a embora, certificando-se de que tratava-se de uma humana qualquer, sem dom de dominação (ela a garantira isso). Ele a prometeu segurança e proteção, pois morava em uma pequena fazenda a uns dez quilômetros da cidade.

O envolvimento amoroso dos dois foi algo inevitável, tanto é que nasci. De minha infância lembro-me de pouca coisa, mas algo que me marcara fora o lobo de criação que adquiriram quando eu nasci. Cresci juntamente com tal, dormíamos juntos e nos divertíamos enquanto meu pai estava em seus supostos trabalhos. Minha mãe não ligava muito para mim, pois de seu ventre sai com o gene de Shepard. Ela nunca o perdoou realmente pelo assassinato de seu pai, acredito.

Aos cinco anos de idade, dei ao lobo o nome de Wolf, sobrenome o qual eu carregava. E naquele tempo, passei a freqüentar aulas em uma fazenda vizinha, onde uma garota de quinze anos empenhava-se em ensinar as crianças das redondezas algo sobre os ensinamentos da cidade. Fascinei-me com os ditos sobre o Avatar Roku e Aang, seus feitos e aventuras. Não havia tido conhecimento anteriormente sobre esses dons, e como meu pai nunca me falara isso antes, não sentia que era um assunto apropriado para se falar com ele.
Tempos se passaram, e eu tinha nove anos quando algo chocante em minha vida aconteceu... É necessário que eu conte como foi tal acontecimento. Estava eu a brincar com uns garotos na fazenda da nossa “escola”, quando Wolf apareceu dentre a mata ao lado do riacho que estávamos na margem e pensando estar brincando também, pulou no colo de um dos garotos, arranhando-o. O pai da criança, assustado, a distância sacou sua kunai e chamuscou-a, concentrando-se no foco de acertar o lobo, e a lançou as ventos. Desesperado, arregalei meus olhos e levantei meu corpo, esticando meu braço como quem buscava segurar com as próprias mãos o instrumento de corte lançado, e não reparei que de trás do meu corpo uma massa de água ergueu-se como se fosse um disparo, um jato, e foi na direção que meu braço apontou: a kunai. Atingiu-a enquanto estava a poucos centímetros de acertar o lobo. Quando naquele momento percebi o meu ato, surpreendi-me, provocando intenso sentimento de culpa e mágoa em minha cabeça, pois pensava que não seria aprovado por meu pai. Então desfiz minha base, caindo de joelhos, a lacrimejar. A massa de água caiu junto, caindo sobre algumas crianças e sobre o lobo que ali foi salvo. O lobo, desentendido racionalmente sobre o que acontecera, viu minha feição de tristeza e se aproximou de mim, esfregando seu focinho em minhas mãos trêmulas. Minha professora aceitou em guardar aquele segredo.

Demorei alguns anos para conseguir fingir que me esqueci desse dia, mas sempre me vinha a mente. E quando estava com quinze anos de idade, no ápice da adolescência e das manifestações físicas da puberdade – crescimentos de pelos, engrossamento da voz, fortalecimento dos músculos, e o desejo sexual aflorar - , foi quando entrei em uma escola de verdade na Cidade da República. Eu não passava do quieto garoto do campo, e as dificuldades em acompanhar os assuntos eram enormes. Ia para a escola na companhia de Wolf, que ficava sentado na calçada do outro lado da rua a me esperar. Em sala, eu ficava sentado no canto obscuro esquerdo da sala, situado no fundo, e poucos me notavam. Alguns professores nem me conheciam. Eu, pelo contrário, conhecia cada um, cada forma de se manifestar, cada detalhe que deixaram aparecer em seus comportamentos. Uma garota, porém, me chamava mais atenção que os demais da classe. Seus olhos eram negros, escuros, e seus cabelos, mais ainda, cumpridos e lisos. Sua pele era límpida e perfeita, sem manchas nem mesmo as menores pintas, exceto em seu rosto, que uma pequena pinta causava um contraste provocante no canto direito de seus lábios. Seus cílios faziam uma curva ascendente magnífica, mas nem tanto quanto a curva de seu quadril. A verdade é que me faltam comparações para dar ao sorriso dela... Essa sim, era a curva mais extraordinária de seu corpo e do mundo. Impossibilitado pela vergonha de me expressar, passei todo o ano letivo a admirá-la em secreto, do meu canto.

No próximo ano eu comecei a criar convívio social. Conheci um garoto na porta da escola, pois Wolf começara a latir contra ele, e aproveitamos o momento para nos introduzirmos. Ele se assustou quando disse que estudei naquela mesma escola no ano anterior, pois nunca havia me reparado. Seu nome era Jack. Passei a me sentar mais a frente, e aos poucos me acostumei com a vida de dezesseis anos na cidade grande. Todos os dias eu passava pelo Parque da cidade para ir a minha afastada residência, mas um dia em especial, fui interrompido ao ver a garota de meus sonhos sentada em um banco, aparentemente esperando alguém. Decidi ficar, e admirá-la a distância. Sentei-me em um banco coberto pela sombra de uma árvore, e peguei um caderno e um lápis... Comecei a desenhá-la. A cena estava envolvente, a natureza e a garota de minha vida juntas num retrato, mas quando eu estava voltado para baixo, focado no caderno, chegou um homem, que quando reparei, assustei ao vê-lo beijá-la. A emoção fora tanta que sem querer quebrei a ponta do lápis na folha de papel. Algo estranho, porém, acontecia. Eles pareciam discutir, e ela quem começara o assunto da discussão. Não conseguia ouvir as palavras. Ele num momento tentou acertá-la no rosto com um tapa, mas ela se esquivou, e se silenciou. Irado com aquele atrevimento do homem, que tinha cerca de dez centímetros de altura e cinco anos de idade a mais que eu. Números não passaram de improváveis estatísticas para mim naquele momento. Caminhei em direção a eles, e ele falava quando me entrometi:

- Você deveria aprender como tratar uma mulher, moleque. – embora meus dezesseis anos parecessem ridículos perante ele, eu tinha certa estrutura muscular formada, e meu lobo estava sentado ao meu lado. De certa forma, isso deveria intimidar ele.
- Por que você não arruma uma para você tratar como acha que devem ser tratadas então, garotinho? – e finalizou tocando a ponta do seu dedo indicador no meu peito. O mesmo dedo que usou para apontar ao meu rosto enquanto falava isso.

Naquele momento me irei mais ainda. Minhas veias dilatavam, meu sangue esquentava, meus olhos contraiam um olhar diferente do de costume, e eu já não tinha controle sobre minhas emoções. Eis que como de costume, logo naquele momento, me vem a tona em mente o dia em que usei meu dom de controlar a água. Reparei então o lago que estava atrás dele, e guiado pelo meu instinto agressivo e impulsivo, empurrei-o n’água. Ele caiu de costas no lago, e dei um soco para frente, produzindo uma Onda de água que arrastou o homem até a outra margem. Ele, irritado pela minha audácia, explode em nervos, e com um soco no ar descubro que ele também tem segredos guardados, pois um disparo de fogo é lançado contra mim. Movido pela surpresa de estar numa batalha sem volta, tento raciocinar rápido enquanto o fogo dele está em cima do meu objeto de luta: a água. Lembro-me rapidamente de como usar o jato de água, e flexionando minha perna direita a frente, junto minhas duas mãos com punhos fechados e ergo os braços simultaneamente, produzindo um jato que acerta o disparo do homem no sentido da diagonal, apagando as chamas. O homem, porém, cede e simplesmente vai embora. Não creio que ficaria por isso, de certo ele me procuraria mais tarde, ou outro dia.
Depois desses movimentos, senti-me desgastado e me lancei ao chão, caindo sentado. A garota se aproximou de mim e perguntou sobre como eu estava, e se desculpou com um beijo em minha bochecha, seguido da fala:

- Me perdoe.
- Você não tem culpa, eu é quem me intrometi onde não fui chamado. O homem é seu namorado, deveria ter deixado se entenderem.
- O que? Acha mesmo? – naquele momento, ela ficou um pouco brava, pois o pedido de perdão dela na realidade significou um “obrigado por me salvar daquele monstro”.
- Digo, desculpe, deixe-me começar de novo. – sorri constrangedoramente, e estendi a mão cumprimentando-lhe. – Meu 'nome' é Shepard. E este é meu lobo, Wolf. – aponto pro animal.
Sorrindo, ela responde o cumprimento com a mão.
- E o meu é Ana, querido Shepard. – ela se levanta, e imito a ação, me levantando simultaneamente. – Muito obrigado. Sério.

Aquele olhar era mais lindo ainda quando visto de frente, e como seus lábios eram majestosos vistos de perto. Minha ilusão foi quebrada ao perceber ao fundo do meu campo de visão o homem de outrora, o dominador do fogo, seguido de dois capangas vestidos de preto e com rostos nada amigáveis. Tocando o ombro da garota com minha mão direita, trago-a para perto de meu corpo, e sussurro:

- Vá embora, Ana. Nos vemos amanhã na escola.
Ela não entendeu o porquê do “nos vamos amanhã na escola”... “Quem é esse cara?” deve ter pensado.
- Então pequeno garoto da água... Será que é homem para me enfrentar agora?
Entrando no jogo de intimidação do homem, respondo ironicamente, dando passos a frente em direção a ele e sendo seguido por Wolf, o lobo.
- Num combate de três contra dois... Vejamos... Sim, estou pronto. Mas por favor, não me faça bater em uma mulher. – dois segundos de tensão pareceram uma eternidade naquele momento, e então grito: - Vai Wolf!
O lobo avançou com força sobre um dos capangas do homem, e ele, assustado pelas presas afiadas e o rugir do lobo, deu uns passos para trás, mantendo as duas mãos abertas a frente como quem quer permanecer em distância.
- Certo, resta mais alguma garota com vocês? – estava encorajado com o primeiro passo ter sido um sucesso.

O homem partiu para cima de mim. Uma seqüência de socos frontais foi sua escolha, eu calculava os socos e me desviava para o outro lado simultaneamente, e tive a oportunidade de reparar no capanga que estava procurando uma oportunidade de entrar em luta. Noto então uma pequena tremulação no chão, e rapidamente salto do chão. Eis que tomo um soco no queixo, mas das pedras que tentaram me prender ao solo acabei desviando. Resolvi partir para cima: com um salto, flexionei a perna em direção ao homem do fogo, e acertei-lhe o estômago, causando o dobramento de seu tronco devido a dor certeira. Não parei por aí. Aproveitando a proximidade do lago, controlei pequena quantidade de água e trouxe a minha mão como um jato, mas conduzi perfeitamente para formar um chicote. Em momentos de aflição é que se saem as mais perfeitas criações e adaptações. Usando o chicote, acertei o pescoço do capanga da terra, cortando-o. Ele então lançou os joelhos contra o chão, lamentando a dor de tal corte. Atrás de mim, porém, erguera-se o dobrador do fogo, e me deu uma cotovelada na nuca, que consistiu na minha queda para frente, e na quebra do meu chicote, deixando a água cair no chão. Ele se aproveitou e se aproximou devagar, pisando sobre a água que deixei cair e posicionando-me a minha frente, sendo que eu ainda estava no chão, caído, virado para cima e atendo com as pretensões dele.
Quando reparo que ele estava sobre a poça que meu chicote fizera, viro uma cambalhota para trás, dominando a água com minha perna que percorreu um sentido vertical para cima, e produzindo um jato d’água menos intenso devido a menor quantidade de água bem no queixo dele. Desconcentrando-o por um instante. O homem que tentava domar Wolf falhara ao tentar acertá-lo um soco no focinho, pois o lobo amordaçou seu punho e pressionou seus dentes contra a mão do homem. Esse também desistiu de lutar, ajoelhando-se e lamentando de dor. O homem do fogo então retorna a sua posição nobre de luta, mas dessa vez com o lábio sangrando. Ele dispara então a uma distância de cinco metros outro daqueles de fogo, mas vejo-me naquele momento indefeso, e somente fecho meus olhos e reúno meus antebraços à frente de meu rosto. Mas ao contrário do que eu imaginei, não fui chamuscado, mas fui acertado pelo lobo em cheio no meu peito. Wolf teria pulado em frente ao disparo e sido lançado contra mim. Quando dei por mim, e reparei no trágico fim, fiquei possessamente irado, a ponto de soluçar de raiva e de meus olhos estarem vermelhos e lacrimejando.

- Seu desgraçado!! – gritei em alta voz, suficiente para quem estava na rua ouvir (pois o parque estava vazio.)
Levantei de minha posição deixando Wolf no chão, e segui em direção ao dominador do fogo, que estava imóvel, assustado diante do meu estado de fúria. Ele tentava se explicar, pois se arrependera naquele momento de ter feito aquilo, mas em minha mente, não pude perdoar. Chegando próximo a ele, ainda caminhando, estico a mão direita em direção ao lago, e rapidamente a direciono no sentido contrário, atingindo-o com um jato d’água nas pernas, e provocando sua queda. Montei em cima do homem que estava no chão e comecei uma interminável seqüência de socos no rosto dele. Ele se contorcia e tentava se safar, mas minha raiva era tanta que não conseguiu. Parei depois de dez socos após a inconsciência dele. Levantei-me e deixei o desmaiado ou morto, não me importava, jogado ao chão. Vejo de relance dois facões em seu cinto, e arranco-os para mim. Vou até Wolf e corto seu couro fora. Saio do local deixando o homem desmaiado, meu lobo morto, e minhas vestes e mãos ensangüentadas. Nem me lembrar de pegar minha mochila eu lembrei... E Ana tinha acatado minha ordem de ir para sua casa, pois não estava mais lá.

Chegando em casa com respingos de sangue no rosto, as mãos ensangüentadas segurando dois facões e o couro de Wolf pendurado em meu ombro, fui motivo de susto para minha mãe, que se aproximou correndo de mim perguntando o que havia acontecido. Meu pai então entrou no hall em que estávamos, e a me ver daquele jeito, deixou sua xícara de chá cair no chão.

- O que aconteceu, garoto? – ele perguntou atônito.
Olhei para o chão, fechei os olhos e respirei fundo. Então ergui minha cabeça e respondi:
- Eu sou um dominador de Água, pai.
Naquele momento, domado por tamanha fúria, meu pai gritou e sacou sua espada que estava guardada na cintura. Apontou-a para mim e disse:
- Terei de te executar agora, garoto, caso não pegar suas coisas e sumir de minha vida.
Aquela foi a maior frase que eu já tinha ouvido do meu pai, e honestamente, não me senti nem um pouco intimidado por ele e sua espada. Eu estava disposto a correr riscos a partir de então. Estava disposto de assumir quem eu era.
Dirigi-me ao meu quarto em silencio, e fazendo uma mala com roupas essenciais, parti. Levei os facões, o couro do Wolf, e a mala. Ao cruzar a porta, ouço o choro da minha mãe, e logo depois ouço um estrondo vindo de dentro da casa, e o choro aumentou. Soltei a mala instantaneamente, deixando-a cair no chão, e a raiva voltava aos poucos, até explodir novamente. Dou meia volta e entro na residência com um chute na porta de entrada, estourando a fechadura. Quando entro, vejo o rosto da minha mãe vermelho devido a agressão do homem que eu costumava chamar de pai.
- Ter meu nome como uma homenagem à sua família é a pior desgraça que já me aconteceu, Shepard!
O homem dava passos lentos em minha direção, com sua espada em mãos. Não esperei para ver o que faria, e lancei um dos facões como se fosse um dardo em direção ao seu rosto, ele se desviou, fazendo com que o facão atingisse a parede de madeira ao fundo. Gritei e parti para cima dele, mas ele estendera a lâmina contra mim num ataque, e por pouco me esquivei, flexionando meus joelhos e encolhendo meu corpo contra o chão, fazendo com que sua lâmina cortasse apenas as pontas do meu cabelo. Aproveitando minha posição frontal com as pernas dele, com o outro facão que me restava em mãos finquei em sua coxa esquerda com toda força, fazendo-o transpassar o diâmetro dela. Ele deixou sua espada cair no chão ao receber tamanha dor, pois reuniu ambas as mãos no ferimento para tentar estancar o sangramento. Devagar, tomei a espada em mãos, e me levantei. Ele estava com o tronco torcido para baixo, e rosto em direção ao chão. Estendi a lâmina em direção ao seu rosto, e quanto ele levantou lentamente seu rosto, reparou contra seu olho direito a lâmina. Ele esperava uma conversa pacífica de certo, pois permaneceu imóvel. Bem confiante de que eu não faria nada, não? Mas naquele dia, eu havia me tornado um predador de almas que merecem ser ceifadas. Então sem piedade enfiei sua própria espada em seu olho, rachando seu crânio e provocando sua morte instantânea. O corpo dele caiu para frente, sem vida, e o choro de minha mãe tornara-se uma expressão pálida e com medo. Dei passos pausados para recolher meus facões, e ao sair da casa, paro e digo a minha mãe:
- Ninguém nunca mais vai encostar um dedo eu você, mãe. Eu prometo. Estarei por perto sempre que precisar.
Continuo meu percurso, saindo da casa e retomando o couro do Wolf e a mala em mãos. Eu não tinha para onde ir, mas me lembrei de Jack, o amigo da escola. Ele me dissera outrora que morava perto da Biblioteca Pública, então fui para lá. Cercado de prédios, não sabia qual seria o dele, e dormi na escadaria da biblioteca naquela noite.
No outro dia, Jack deveria estar indo a algum lugar quando reparou em mim jogado na escadaria.
- Hey, hey, Shepard! – o garoto me chamava pelo sobrenome paterno.
Devagar minhas pálpebras se abriam, e o som aos poucos tomava forma em minha percepção. Desde então, Jack me recolheu em sua casa. Ele morava com seu irmão mais velho, um dominador de terra poderoso e muito forte. Jack, porém, não passava de um franzino estudioso, que não se interessava nem um pouco no dom que poderia carregar. Esse seu irmão se chama Joshua, e ele me inspirou a entrar em uma academia de resistência (aqueles locais onde pessoas se reúnem e fazem exercícios em prol do condicionamento muscular). Acompanhei-o então durante os próximos anos nos seus treinos, causando em meu corpo uma mudança extraordinária. Eu havia me tornado um homem visivelmente encantador. Meus cabelos eram cumpridos e mantinha minha barba por fazer. Não me preocupava com os pelos do peitoral, deixando-os onde deveriam estar. Durante esses anos eu não freqüentei a escola, e nunca mais vi Ana.
Motivados pelo aniversário de dezoito anos de Jack e os meus dezenove, decidimos ir nós três num bar para afogar os maus pensamentos e dar um pouco de risada. Chegando lá, eis que encontro a garota que me marcou a adolescência: Ana. Ela vislumbrava da vestimenta de um vestido preto, até a altura de seu joelho. Seu rosto estava mais lindo que daquele dia no parque e num momento, ela olhou para trás e nossos olhares se cruzaram. Ela se lembrou de mim, pois travou seus olhos em mim como quem temesse algo. Quando desfoco a imagem, percebo um homem ao lado dela com um braço envolvendo o seu corpo, e quando ele olha para trás também para ver o que ela olhava, percebo quem era: o dominador de fogo. As risadas que ele dava se transformaram em um sério engasgo, pois estava surpreso em me rever daquela forma, mais forte e com um visual mais impositivo. Naquele momento lamentei em minha mente o que acabara de ver e simplesmente segui em direção ao balcão que sentaríamos, fingindo ignorar o que vi, mas a verdade é que me incomodou e muito aquilo. Jack, percebendo a cena e a troca de olhares, continuou a reparar em como ela reagiu depois de eu seguir em direção ao balcão, e me disse que ela suspirou fundo com os olhos fechados por uns instantes. Não deixei minha noite se abalar com aquilo, me diverti bastante ouvindo músicas de meu agrado e conversando com meus dois amigos. Mas no final da noite, quando saímos do bar, Joshua estava bêbado. Era o mais velho e menos responsável. Ao sair, noto na moto a frente encostado o casal de mais cedo: Ana e o seu namorado. Tentei ignorar, mas ele não estava sóbrio o suficiente para me deixar ir embora sem dizer nada:
- E aí, garotinho, comprou outro lobo?
Começou a rir da minha cara, e Ana manteve-se em silêncio, com medo. Eu parei assim que dei o último passo depois de ele ter terminado a fala, mas a raiva não se apossou de meu corpo. Eu havia aprendido a controlá-la com as intensas aulas de boxe que eu fazia junto com os treinos de musculação, e apenas virei de frente para eles. Meu cabelo, que estava preso apenas por um elástico, foi solto naquele momento por mim mesmo. Então peguei de meu bolso uma faixa branca que sempre carregava comigo. Envolvi-a em meus punhos, e só então respondi o homem, olhando em seus olhos:
- Você já perdeu uma vez para mim. Eu perdi uma vez para você. – me referi a Ana naquele momento. – Mas hoje, recuperarei esse placar.
Caminhei em direção a ele. Ana afastou-se com passos para trás, deixando o namorado levantar-se da moto. Ela olhava para o chão, atônita e sem reação. Ele, porém, não estava preparado para me enfrentar, e quando chegou a uma boa distância, tentou me acertar um cruzado de direita, que evitei torcendo meu quadril para a esquerda e abaixando um pouco meu tronco. No movimento de retornar para cima, não tive pena do sujeito, e combinei com um “upper” de direita, acertando-lhe o queixo. Aquilo custou uma pequena zonzeira no beberrum, que não estava tão são para lutar, e aproveitei o momento para finalizar logo o duelo, dando-lhe um forte soco frontal no centro de seu rosto. Provavelmente o nariz não ficou no mesmo lugar. Ele caiu no chão na hora. Balancei a cabeça na horizontal em sentido de negação, e então cuspi no rosto do homem. Olhei para Ana. Não deveria ter feito aquilo. Ela me olhava diretamente, com aqueles lindos olhos, e eu fiquei perplexo, admirando, mas não demonstrando afeto, pois continuei com a mesma expressão seca de quando estava a lutar com o homem. Fui interrompido de meu encontro silencioso de olhares com um disparo de fogo rente ao meu rosto. Pude sentir o bafo quente do fogo do homem, vindo de baixo para cima, e dei logo um passo para trás, em posição de luta. O homem estava deitado no chão, apoiado apenas com os cotovelos no chão e dando risada com o rosto todo ensangüentado do nariz para baixo. Avancei novamente e dei um chute com a sola de minha botina em seu rosto. Desta vez, ele ficou desacordado com o golpe. Olhei de relance para Ana e sem dizer uma palavra dei as costas e fui embora. Jack e Joshua comentavam com êxtase os golpes que eu fizera, pois ficaram surpreendidos.

Uma semana depois resolvi ir ao mesmo bar, mas dessa vez sozinho. Ana estava sentada no balcão, sozinha também. Me sentei ao seu lado, sem dizer uma palavra a ela nem direcionar-lhe um olhar. “Um uísque, por favor”, foi o que eu disse quando ela reparou-me ao seu lado e olhou. Surpresa com a minha presença, não teve reação, a não ser virar o olhar para o balcão, ou seja, para baixo. Tomei de um gole da bebida que chegara e suspirei. Então falei:
- Como você agüentou aquele babaca todos esses anos? Ele te agrediu alguma vez além daquela tentativa? – então finalizada a primeira pergunta, foi quando eu olhei para ela, mas ela permanecia a olhar para baixo.
- Meu pai morreu uma semana depois devido a uma doença, e minha mãe me abandonou. Ele foi o único que demonstrou interesse em cuidar de mim... Eu não tinha suporte para lidar com tudo aquilo sozinha. – nesse momento ela ergueu o olhar em direção a mim. Mas logo retornou ao foco inicial quando completou: - Tive de aprender a lidar com as agressões...
Não sabia o que falar depois disso, e fiquei calado. Tomei mais um copo da minha bebida e só então completei:
- Mas desde semana passada ele sumiu, certo?
- Sim... Mas pediu que me encontrasse aqui hoje pois queria conversar comigo.
Um estrondo na porta quebra o silêncio da noite, e ao olhar para trás, percebo um grande buraco na porta. Abre-se então com um chute de um homem que não pude identificar, possuía uma arma em mãos. Quando caminhou para dentro do bar, pude ver de quem se tratava. Havia mais dois atrás dele, e ele ainda não havia me reconhecido. Rapidamente olho para uma mesa ao lado dele, e noto uma garrafa d’água fechada. Não exito e controlo a água dela em direção à ele, acertando a arma dele com a garrafa e tirando a mira dele, que estava em Ana. Tive, com isso, tempo para correr em direção à ele e logo desarmei-o com um golpe em sua mão, que provocou a quebra dos ossos da região. Ele então olhou em meus olhos e me reconheceu, pois vi em seu olhar que se surpreendera. Os dois atrás dele não realizaram disparo algum, pois naquele instante agi agarrando o pescoço do homem do fogo com meu braço direito, uma técnica chamada mata leão, que consiste em sufocar a vítima pressionando seu pescoço contra meu braço. Ele estava a minha frente, na mira das armas, e minha mão esquerda estava livre. A garrafa que joguei anteriormente havia explodido ao cair no chão e havia água entre eu e os dois capangas. Dominei tal massa líquida acertando um jato no rosto de um dos capangas e então lanço o homem do fogo contra o outro capanga. Os três tropeçam um no outro e escorregam na pouca água que havia no chão. Saio correndo em direção de Ana, pego sua mão arrastando-a para a saída dos fundos do bar. Durante a fuga ela estava ofegante, então paro um instante para carregá-la em meu lombo, e fujo com ela segurando-a em minhas costas. Como ela morava com ele, e não tinha para onde ir, levo-a ao apartamento que morava com Jack e Joshua.

Ao chegar lá, sirvo-a de um chá quente e algumas torradas que estavam para vencer no dia seguinte. Ela estava sentada no sofá se alimentando, e fui tratar de arranjar uma toalha para que ela tomasse um banho. Ela termina a alimentação e então estendo a mão com a toalha, e aponto para o banheiro. Ela se levanta, olhando em meus olhos, e vai para o indicado, mas ao entrar, deixa a porta apenas encostada. Sentei-me no sofá e pude ouvir o chuveiro sendo ligado. A porta do banheiro, entreaberta e deixando o feixe de luz sair do cômodo de higiene, era algo que estava me deixando inquieto. Meus hormônios inspiravam-me em entrar, e não pude me segurar. Levantei, e com passos lentos cheguei até a porta, e coloquei a mão na maçaneta. Naquele momento eu parei e respirei fundo, fechando os olhos por um instante, e quando empurro a porta para frente, abrindo-a, Ana está de costas, despindo-se de seu vestido, e ao reparar minha presença, faz isso me olhando com o rosto virado para o lado e me olhando de canto de olhos. Ela deixa os panos pretos caírem lentamente sobre sua pele admirável, e deixando finalmente o pano no chão, vira de frente para mim. Não usava roupas íntimas naquele dia, e seu corpo era uma visão extraordinária. Me aproximo lentamente, olhando e admirando seus curvas lindas e delicadas, e ao chegar em frente a ela, repouso minhas mãos em sua cintura, aproximando meus lábios dos dela e começando nosso contato íntimo.

Aos poucos os toques se tornavam mais intensos e fortes, e ela despira-me de minha camiseta. Segurando-a em meu colo, vou até meu quarto, tranco a porta e deito seu límpido corpo em minha cama. Ela, porém, se senta na beirada da cama e olhando em meus olhos desabotoa meu cinto e calça. Ela mesma abaixara minha calça naquele momento, até que eu ficasse sem ela, e permanecendo na mesma posição, acariciara meu ponto máster de prazer sobre a roupa íntima que eu usava, e então o tira para fora dela. Ela acariciava e tocava seus lábios lentamente. Já havia tido prazer sexual anteriormente, mas por ser Ana, era algo diferentemente formidável. Colocou-o em sua boca e deliciava-se com meu prazer, sentindo também por mim. Quando finalmente e infelizmente pára, deita-se na cama como de início teria feito, e eu deito ao seu lado. Beijávamos e acariciávamos um ao outro em nossos pontos sexuais, e aquela noite continuou, em sua totalidade, sendo um prazer tremendo.
Acordei mais cedo que ela, e decidi prepará-la um café da manhã. Servindo sobre a cama, ela despertou e sorriu ao reparar no trabalho feito com o alimento.

- Bom dia, princesa Ana. – sorri. Ela me respondeu com um beijo simplesmente tocando seu lábios nos meus e dando-me um sorriso. – Preciso sair agora. Fique aqui, ok? Volto em uma hora.
Me levantei e peguei uma pequena mochila minha, que guardava o couro do Wolf e os facões. Eu sabia aonde ir: na casa do homem do fogo. Cheguei a porta de onde Ana me disse outrora que morava com aquele cara, e vejo pela janela ele passando, sem camisa, e em seguida uma mulher com cabelos vermelhos passa, apenas com o sutiã. Entro no hall do prédio e coloco o couro do Wolf sobre meu corpo (conforme meu avatar do personagem), e seguro em punhos os facões. Subo as escadas até o primeiro andar e vou até a porta do tal apartamento. Toco a campainha e quando ouço o som da fechadura destravando, dou um chute na porta, lançando o homem para trás. Ele estava nu, e a ruiva gritava histericamente ao fundo da sala devido ao meu visual estranho com aquele couro de lobo sobre o corpo. Havia um aquário na sala, e usei de minha dobra para controlar a água em forma de jato sobre o homem que estava lançado ao chão, e então reuni uma parte em minha mão direita, formando um chicote d’água. Acertei ele inúmeras vezes, deixando vergões em suas pernas e tronco. Quando finalmente cansei, olhei para o facão e lancei um deles contra o peitoral do homem. Ele, por sua vez, quando o facão fincou o centro de seu peitoral, parecia não acreditar naquilo, pois olhava em direção ao facão fincado e seus olhos arregalavam-se. De sua boca tossiu sangue, e ao erguer a cabeça em minha direção, percebi que falaria algo, mas não permito, ceifando sua vida com o facão lançando no centro da testa dele. Devido a força empenhada, o facão rachou seu crânio. A ruiva estava pálida e sentada no chão chorando e lamentando a cena. Friamente arranquei meus facões de seu corpo e virei as costas, saindo do apartamento. Chego no hall do prédio e guardo os facões e o couro do Wolf. Saio como se nada tivesse acontecido, e volto para o meu apartamento onde deixei Ana a me esperar.

Chegando lá, vou até o quarto com uma cadeira que peguei da sala e ao entrar tranco a porta, Ana sorri, lembrando-se da noite anterior, mas permaneço em silêncio e com a expressão fechada. Posiciono a cadeira em frente a cama e ela repara na minha seriedade, secando seu sorriso inicial.
- Aconteceu alguma coisa, Shepard? – ela não sabia meu primeiro nome, apenas se recordava do sobrenome pois quando parei de ir na escola depois do acontecido quando jovens, todos comentavam que o “Shepard” sumiu.
- Eu o matei. – então olho para ela, em seus olhos, para ver sua reação. Seus olhos brilharam com certas lágrimas, pois sua personalidade era delicada e nunca gostara de lutas e afins. Então prossigo: - Não deve se preocupar mais com ele te ferir.. Nunca mais! – então passo minha mão em seu rosto, acariciando-a. – Fiz isso pois senti que você deve se mudar por um tempo. As coisas por aqui não parecem boas na cidade... Ouvi dizer que Ba Sing Se oferece moradia e trabalho, tudo pelo governo da cidade, e Jack irá tentar a vida lá. Gostaria que fosse com ele... Confio em Jack como nem mesmo confio em mim. – ela compreendeu meu cuidado com ela, mas não aceitou a princípio.

Jack foi embora para Ba Sing Se, e eu e Ana permanecemos morando juntos no mesmo apartamento de nosso encontro. Muitos foram os momentos felizes de riso e bom vinho, mas Ana constantemente ficava triste nos cantos da casa, pensando sozinho e chorando.
Um dia ela abriu minha pequena mochila e encontrou o couro do lobo e os dois facões, lembrou-se na hora de quando o homem do fogo a contara sobre o que tinha acontecido naquele dia, e que ele perdera os dois facões que ele carregava na cinta. Suas mãos tremiam e ela de certa forma ficou irada por eu carregar aqueles objetos até hoje. Veio tirar satisfação comigo:

- Hole, como pôde esconder de mim todos esses anos que você carrega o couro desse animal e os facões daquele outro animal?!?! – sua voz fina e delicada transformara-se em um timbre irritante naquele momento, por estar confrontando meus motivos.
- Wolf. Meu lobo chamava Wolf. E você não tem idéia do que eu passei naquele dia por tentar te defender! – ela se silenciou quando percebeu que a ultima frase me alterei um pouco, então decidi contá-la: - Meu pai não aceitava que eu fosse um dominador de água, e até então não sabia disso, até que cheguei ensangüentado e com o couro do lobo no meu ombro. Você acha que eu merecia isso? Por mais amor que eu sentisse por você, nunca deveria ter me intrometido na sua discussãozinha que estava tendo com ele... Você até voltar a namorá-lo, voltou! Não me venha com sermões, Ana... – já faziam dois ou três meses que morávamos juntos, e essa fora nossa primeira discussão séria. Enfim, a ira durou apenas até o jantar, quando ao finalizar a refeição prometemos um ao outro que não brigaríamos mais pelas coisas passadas. Ela compreendeu meus motivos e minha personalidade forte e difícil. Ela precisava de alguém assim com ela... Aliás, toda mulher precisa de um homem que a cuide e garanta o sustento.

Meu mundo desabou dez meses depois. Tínhamos uma relação perfeita. Nos víamos todos os dias, dávamo-nos prazer de quatro a seis vezes por semana e tínhamos conversas prazerosas. Nada poderia dar errado, mas deu. Ana ao ir trabalhar foi assassinada por um grupo de delinqüentes. Decidi lidar com esse acontecimento do meu jeito: destruindo osso por osso dos assassinos.

Vesti-me com minha pele de lobo e carregava os facões, mas para disfarçar, pus um sobretudo preto. Caminhei a noite toda, das dez da noite as quatro da madrugada, por todas as vielas e becos perigosos da cidade, buscando ser surpreendido por um marginal qualquer ou se tivesse sorte: uma gangue deles. Eis que ao entrar numa viela escura e sem nenhuma iluminação, fui surpreendido por quatro garotos de aproximadamente dezesseis, dezessete anos. Saltaram a minha frente e levavam em mãos facões de churrasco. Ironicamente sorri, e ergui meu rosto em direção a eles.
- Guardem bem esse nome: Ana Wolf. Isto será em memória dela. – pude perceber os garotos se entreolhando, confusos com minha audácia. Num rápido movimento abri meus braços, lançando para trás o sobretudo e mostrando meus facões que segurava. Num salto ‘mortal’ para frente, passei por cima de um deles rasgando seu pescoço. Quando pouso no chão, ele cai morto devido ao corte na jugular.
- Quem é o próximo?
Estava confiante, mas eles não. Ficaram perplexos depois do primeiro movimento meu, e deram um passo para trás simultaneamente. Lancei então os dois facões ao mesmo tempo, atingindo a testa dos dois que estavam na lateral restando-me apenas o último, que estava de frente a frente comigo. Suas mãos trêmulas diziam mais sobre ele que sua face com expressão de medo. Tentou se explicar:
- Calma, cara, vamos nos acertar... Quem é essa Ana??
- Não te interessa quem foi Ana... E não me interessa se foi você ou outro marginal que a matou numa tentativa de assalto, mas foram escolhidos hoje como mártires. Trucidarei cada osso dos seus corpos para avisar a milícia de que o homem lobo vai caçar cada vagabundo dessa cidade... – eu dava alguns passos em direção a ele. Estando face a face, penso melhor e digo: - Pensando bem, esses três serviram de aviso. E você carregara em sua mente a culpa de ter sido o responsável por isso. Avise sua gangue que se algo acontecer com alguma mulher, é bom que eles dêem fim com o corpo dela... Porque se eu descobrir, ‘amigo’, sua vida estará em contagem regressiva. – ao finalizar a fala, estou em distância pequena para dar-lhe um soco, então o acertei com uma cotovelada de direita, lançando-o ao chão. Virei as costas e agachei em cada corpo que deixei minhas armas fincadas para recuperá-las e enfim ir embora.

Meu aniversário de vinte anos enfim chegou. Fui comemorar sozinho no bar que sempre freqüentei, e me sentei no mesmo lugar do balcão que naquele dia que encontrei Ana lá. Dei-me o prazer de tomar o melhor vinho da casa, e quando estava indo embora, noto um cartaz em anúncio: “Academia de Dobras – Contamos com você no nosso time. Venha aprender a controlar seu dom definitivamente e se tornar um exímio guerreiro”. Eis que esse dia foi ontem, e hoje estou aqui pedindo o meu ingresso na Academia.
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Amanda20




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MensagemAssunto: Re: Minha ficha de aprendiz: Hole Wolf Shepard   Minha ficha de aprendiz:  Hole Wolf Shepard Icon_minitimeQui Nov 15, 2012 2:53 am

Sua filha ONDE, Plagiador fdp?!
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